A doçura do amor, sob o sol escaldante do maior deserto de areia do mundo, um toque de baunilha que se insinua no abraço reconfortante de um cereal. No distante oásis de Siwa, qualquer um pode consultar os oráculos, assim como Alexandre, o Grande, e Cleópatra fizeram um dia, para descobrir o que o destino lhe reserva e torná-lo realidade. Clamores se elevam aos céus como encantamentos e Siwa atrai a noite.

O Oásis de Siwa, uma exceção exuberante no deserto árido e impiedoso. Absoluto de baunilha. Um trecho verde perdido num mar infinito de areia. Óleo de folha de canela. Ruas estreitas em tons de ocre e amarelo, vestígios de renda de barro, casas com portas de cores vibrantes. Absoluto de narciso. O verde radiante das oliveiras e das folhas de palmeira, os tons de marrom e violeta das tâmaras secas ao sol. Óleo de incenso. Siwa, uma miragem, um poço sem fundo de visões desejadas.